ASSUNTO DO MEU INTESESSE

Esta tela, tema livre de um trabalho, também tem tudo a ver com meu gosto pela música. Baseada no artista Cézanne, fiz a tela.

ASSUNTO DO MEU INTERESSE

Um assunto que me interessa muito é a música. Pertenço à uma família musical. Sempre convivi com a música desde que nasci. Não conseguimos nos reunir em família sem cantar, por isso utilizo muito a música na escola. Acho a música um recurso riquíssimo para trabalhar todas as áreas com os alunos. Movimento, ritmo, percepção auditiva, respeito, reflexão, interpretação, dramatização, concentração,desconcentração, relaxamento, matemática, leitura e escrita, pesquisa, artes, artesanato.... Se formos pensar em qualquer atividade ou evento, é possível utilizar a música. E a música é um recurso que agrada a qualquer pessoa, independente do gosto musical. Essa riqueza de recurso deve ser melhor aproveitada nas escolas. Sinto a, quase, inexistência da música nas salas de aula. Na escola que minha filha estuda, todo o ano há um show de talentos e nós sempre participamos. Este ano participamos em três modalidades, minha filha - vocal; meu filho - banda e nós, pais e tios - veteranos. O evento foi na casa de cultura de Caxias do Sul.

VISITA À 7ª BIENAL

Pela primeira vez visitei uma mostra de arte do porte da Bienal. Meu conceito de arte era muito diferente das obras e mostras que vi. Pude perceber que a arte contemporânea é mais interativa e nos permite interpretar e olhar com outros olhos coisas que muitas vezes nos passam despercebidas. Os locais e as formas que as mostras estavam dispostas estimularam todos os nossos sentidos.

NOSSA VISITA A 7ª BIENAL EM POA.

Combi HIPPIE

Olhem que meiga ficou a combi hippie que eu e minha filha fizemos para uma gincana. Ela (a combi) é o mascote da equipe representando os anos 70.

Cianotipia.

Você sabe o que é CIANOTIPIA? É uma técnica de revelação de imagem que utiliza dois produtos químicos: sal e reagente (possuem nomes científicos), passados sobre uma folha canson 300, secado com secador de cabelo, colocado sobre isso texturas e deixados ao sol. O sol ou calor de lâmpada apropriada queima essa química e resulta numa obra linda. Tudo isso deve ser feito no escuro de um laboratório fotográfico. Fiz essa técnica e publico o resultado.

TEÓRICOS EM EDUCAÇÃO.

Ao assistir aos vídeos com uma síntese muito significativa de alguns teóricos, destaquei o seguinte:
JOHN DEWEY - Para ele não deve haver separação entre a vida e a educação, os dois devem andar juntos.
JEAN PIAGET - Construtivismo. O conhecimento é construído pelo aluno com a estimulação do professor.
LEV VIGOSTSKY - O professor é um impulsionador do desenvolvimento psíquico e mental.
PAULO FREIRE - O conhecimento não se transfere, se constrói.
EDGAR MORIN - É mais fácil compreender um conteúdo quando é contextualizado, quando faz parte da vida.
PHILIPPE PERRENOUD - Instituiu os currículos por competência, que visam uma ação e não uma listagem de conteúdos desconectados.
ANTONIO NÓVOA - Defende a pesquisa docente e o aprimoramento que pode ser na prórpia escola, com o grupo que a ela pertence.
LEE SHULMAN - Se o professor domina o conteúdo, saberá " o que", " o como" e "o quando" determinado conhecimento pode ser significativo para o aluno.
TÂNIA MARQUES - O professor deve pesquisar muito para ensinar e deve ter claro que nem todos aprendem da mesma forma.

Em resumo, o professor deve estar em constante busca de conhecimento para permitir que haja uma construção diária de saberes, que estejam dentro de um contexto significativo e que isso provoque mudanças e cidadãos críticos, reflexivos e éticos.

Entrevista com Antonio Nóvoa

ENTREVISTA COM NÓVOA

Muito esclarecedora a entrevista do teórico português, Antonio Nóvoa, que defende a proposta do professor reflexivo, do professor que elabora seu saber com a prática da pesquisa para depois transmitir ao seu aluno. Ele propõe que a pesquisa seja feita com o grupo docente da escola. Diz que o professor deve compreender e reelaborar o conhecimento que vai ensinar. Diz também que a nossa profissão sempre foi complexa, porém as atribuições que hoje são impostas aos professores, são maiores e mais difíceis, por isso o professor, hoje, precisa ser organizado e organizador e ter muita compreensão daquilo que pretende transmitir. Segundo Nóvoa não é possível pensar que em algum tempo o professor não tenha sido reflexivo ou pesquisador. Isso é inerente a essa profissão. Ele também aborda a questão de dignidade salarial dessa categoria, que continua lutando para melhorias nessa questão. Sabemos que no Brasil não existe essa maturidade, aliás, não é só no salário dos professores, porém, não será isso que impedirá de continuarmos com nossa vocação de educar.

CONTINUAÇÃO DA PERFEIÇÃO DA ARTE NATURAL

ENSAIO FOTOGRÁFICO.

PERFEIÇÃO DA ARTE NATURAL.

SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO - FOTOGRAFIA

ESSA MATÉRIA É MUITO LEGAL. ESTAMOS APRENDENDO DESDE A CRIAÇÃO DA FOTOGRAFIA ATÉ OS DIAS DE HOJE. CONSTRUÍMOS UMA CÂMERA ESCURA E OBSERVAMOS ATRAVÉS DELA. AS IMAGENS FICAM DE CABEÇA PARA BAIXO, MUITO LEGAL. DEPOIS VIMOS O QUE É CIANOTIPIA, UMA TÉCNICA COM MATERIAIS NATURAIS E QUÍMICOS PARA FORMAR IMAGENS EM COR AZUL, TAMBÉM FOTOGRAFAMOS COM CÂMERA DIGITAL AMBIENTES EXTERNOS E INTERNOS E APRENDEMOS A USAR OS PROGRAMAS DIGITAIS QUE FAZEM AS MUDANÇAS NAS FOTOS. FIZEMOS UM ENSAIO FOTOGRÁFICO ONDE ESCOLHEMOS O TEMA. AÍ VAI!

VOLUME

DESENHO FEITO ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO DE UM OBJETO EM DIVERSOS ÂNGULOS.

CRIAÇÃO COM PAPEL PRETO E BRANCO.

BASEADA EM ALGUNS ARTISTAS (VOLPI, TARCILA E KLEE) FIZ ESSE TRABALHO.

LINHAS

AS LINHAS FORAM FEITAS COM UM FUNDO MUSICAL DA GUITARRA DO MEU FILHO. CONFORME ERAM OS TOQUES DELE, SAÍAM AS LINHAS DO MEU PENSAMENTO.(SOM AGUDO,LINHA FINA; SOM GRAVE,LINHA GROSSA...)

DESENHO CEGO

Sem olhar na folha.

ATIVIDADES PRÁTICAS.

Em FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL, fiz atividades práticas. Vejam como ficou:

Considerações sobre dois filmes assistidos.

LEÕES E CORDEIROS>

Um filme bem real e atual. A política comprando a mídea, ambas passando por cima da ética. O professor envolvido, fazendo tentativas para esclarecer alguns alunos sobre seu real papel na sociedade. A realidade se diferenciava muito do que o professor tentava ensinar e isso desmotivou o aluno, mas o professor questionou esse aluno e o fez perceber que ele não era um desmotivado, mas sim, aquele questionador necessário para que houvesse sentido em tudo aquilo que acontecia nas aulas. Mais uma vez o professor lançou a semente em uma turma inteira e apenas uma germinou. Em meu ponto de vista esse é o real papel do professor. Perceber, ter sensibilidade para insistir no resgate do pensamento crítico, independente da idade dos alunos. Vale a pena ver esse filme!

NASCIDOS EM BORDÉIS>

Através desse filme podemos ter uma pequena noção da realidade sub humana que esses seres enfrentam. Uma fotógrafa ao se deparar com essa realidade, tenta dar uma possibilidade para algumas crianças, de ter uma outra condição de vida e usa a fotografia para este feito, que encanta as crianças. O empenho dessa fotógrafa é muito grande e difícil, mas ela não desiste e busca cada vez mais atraí-los para que conheçam outras realidades. Quanto às crianças, notamos claramente a mudança em seus semblantes no momento que tem contato com a máquina e mais ainda quando veem o resultado do que fizeram. Nesses momentos esquecem a crueldade da realidade deles e conseguem até ter mais coragem para se expressar. Mas, isso não dura. Apenas uma aluna continuou na escola. A maioria acaba voltando para a vida que tinham, mesmo tendo uma possibilidade de mudança. Aí vemos como é difícil a situação do professor no contexto atual. Quando tentamos mudar algumas realidades, existe uma barreira cultural que trava essa mudança. Não devemos nunca nos abater diante disso, pelo contrário, assim como a fotógrafa conseguiu apenas que uma aluna permanecesse na escola, se, a cada tentativa de melhoria da realidade de nossos alunos, conseguirmos que um fique melhor, teremos sucesso. O que importa é plantar sementes, talvez um dia alguém as colherá. É um documentário muito interessante e questionador.

Continuação da reflexão: Questionamentos.

Temos que levar em consideração que ainda existem colegas nas escolas, na minha por exemplo que são muito resistentes quando se planeja por ano, ou série. Existem colegas que não querem desafios, que não vão "se incomodar" fazendo planejamentos ou atividades diferentes das que aprenderam em seus cursos há anos atrás. Que pensam nos alunos como objetos que devam aceitar e "egolir" o que a profe "ensina". Aqui entramos novamente nas reflexões de Paulo Freire: "O conhecimento é construído", Antonio Nóvoa diz que a pesquisa e a reflexão deve ser do grupo de professores da escola e Tania Marques entre algumas citações, diz: " Pensar no aluno a partir do aluno". Sinto ainda muita resistência de colegas de trabalho para inovar, se comprometer. Isso é um grande atraso! Também sinto dificuldade para fazer os pais entenderem que estudar não é apenas encher cadernos, por isso, os 2ºs anos iniciais da escola onde trabalho, no início do ano, encontra-se com os pais de todas as turmas juntas, que são 4 e colocamos aos pais como irá funcionar o nosso trabalho. Iniciamos a reunião lendo a mensagem:
" Mães más", porque entendemos que as famílias também estão muito "perdidas" quanto ao papel de cada um na família. Às vezes quem "manda" em casa é a criança e não os pais. Isto está errado. E nessa reflexão, acho que a família deve ter mais participação na escola e não só quando tem entrega de agendas. Aliás, será que algum dos teóricos educadores tem alguma proposta sobre a participação da família na escola de forma mais eficaz? Afinal, os alunos serão "nossos" apenas por determinado período, mas serão filhos eternamente. Nossas 4 turmas de 2ºs anos iniciais está engatinhando na questão de participação mais efetiva da família. Fazemos atividades que envolva a família, temas em família, pesquisas para a família, porque acreditamos que ser professor no contexto atual, requer esse envolvimento com a família para tentar resgatar o que se perdeu ou se atrapalhou.

Questionamentos.

Acredito que, no momento em que usamos nossas aulas para transformar um conhecimento em uma ação, ou seja, construirmos um currículo por competência, como defende "Philippe Perrenoud", abrimos um precedente para que a escola se torne um local mais atrativo. Sendo assim o interesse e o retorno do que foi ensinado terá um maior proveito, tanto pelo aluno, como pelo professor. O curriculo por competência tem uma relação com "a leitura do mundo precede a leitura da palavra"(Paulo Freire). Quando um conteúdo faz parte de um contexto é mais fácil de compreender e de transferir (Edgar Morin). Assim construiremos um conhecimento que interessa, que se aproveita e que tem um retorno. Por exemplo: Todas as escolas ensinam os cuidados com o meio ambiente, lixo, água.... então porque o pátio da escola está cheio de papel no chão? Como esse assunto foi abordado se não houve uma mudança? Como foi construido? As informações destes teóricos de educação que nos foram passadas são básicas e se aproveitarmos todas as reflexões certamente seremos melhores professores no contexto atual e teremos um melhor retorno das sementes que plantarmos. O professor que é pesquisador, segundo Tania Marques, se questiona: O professor ensina o quê? Ele ensina o quê ou a quem? O que vai ensinar e como sabe o que vai ensinar? Sempre soube o que ensina?Ensina como aprendeu? E todos vão aprender do mesmo jeito? Esses são questionamentos muito pertinentes ao nosso trabalho como professores. Acredito que com uma reflexão assim a qualidade será outra, bem melhor, as aulas serão mais atrativas e haverá mais prazer em estudar e ensinar, tanto dos alunos como dos professores. Não é difícil, basta dedicação.

USO DO PORTIFÓLIO

Já faço uso do portifólio para avaliar meus alunos do 2º ano, séries iniciais. Todos os trimestres coleto e arquivo produções deles. Não é virtual. Estes arquivos mostram a caminhada de cada aluno, respeitando sua individualidade e seu tempo, apresentando seus avanços e suas dificuldades. Baseada na observação dessas atividades, posso também me avaliar e perceber se houve falha e quais atitudes devem ser tomadas. Lendo os textos de apoio sobre portifólio, percebi como posso melhorar a utilização desse instrumento e que posso usá-lo também para minha avaliação. Com as dicas que ali foram apresentadas, pretendo continuar e melhorar o que já faço em sala de aula e transformar o meu portifólio-blog num meio de registrar meus saberes e dúvidas, reflexões e questionamentos, das nossas aulas no curso de Artes Visuais.

Ser professor no contexto atual.

Neste portifólio-blog vou inserir as considerações que serão significativas durante o curso de Artes Visuais, bem como, angústias, questionamentos, debates e coletas de informações a respeito dos assuntos tratados.
O portifólio-blog é o local onde registro meus comentários, meus entendimentos e minhas dúvidas sobre a aula. É uma forma de me auto-avaliar e de ser avaliada. Ao mesmo tempo posso ter a colaboração de outras pessoas, comentando, criticando ou até acrescentando saberes.

Ser professor no contexto atual

Neste portifólio-blog pretendo inserir o que aprendi refletindo sobre as leis nacionais que regem a educação no país, sobre os questionamentos que faremos durante nosso curso em relação ao nosso papel de educadores, as angústias , esclarecimentos e questionamentos que forem surgindo. Através dessa ferramenta pretendo construir uma sequência de anotações significativas que me auxiliarão em meu estudo no curso de Artes Visuais e também na minha atuação em sala de aula.

Portifólio-blog

Inicio meu protifólio blog, postando a foto de algumas colegas que fazem parte do nosso grupo de estudos que acontecem aos sábados pela manhã na Ucs. É muito bom participar deste momento porque nele tiramos nossas dúvidas, fazemos nossos debates, discutimos os prós e contras das disciplinas e do curso, dividimos nossas informações e enriquecemos em nossos saberes.