quinta-feira, 7 de julho de 2011

OS PCNs NAS SÉRIES FINAIS DO E.F.

O modo como os PCNs podem me auxiliar e auxiliar todos os educadores dispostos a ensinar artes visuais é de construirmos uma proposta pedagógica de forma participativa e comprometida utilizando as diversas modalidades artísticas encaminhando as atividades no sentido de desenvolver o pensamento artístico e a percepção estética dando maior sentido à experiência humana e sua história. Os objetivos são claros quando direcionam para uma abrangência grande no sentido de produzir, apreciar e contextualizar. O aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas, bem como favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currículo. Os PCNs são enfáticos nesse sentido. O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que é possível transformar continuamente a existência, que é preciso mudar referências a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer que criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender. O ser humano que não conhece arte tem uma experiência de aprendizagem limitada, escapa-lhe a dimensão do sonho, da força comunicativa dos objetos à sua volta, da sonoridade instigante da poesia, das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam o sentido da vida. E isso fica vísivel nos objetivos e referenciais dos PCNs. Ainda não utilizo esses referenciais para aulas específicas de artes, pois sou alfabetizadora, mas aproveito muito para outros momentos. A escola onde trabalho utiliza os PCNs para os professores elaborarem seus planos de trabalho e os projetos.

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