quinta-feira, 7 de julho de 2011

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS E ENSINO DE ARTES



ESCOLA TRADICIONAL

“ O adulto, detentor do saber, incutiria na criança conhecimentos e valores morais aceitáveis socialmente, como ressalta Ferraz e Fusari (1993, p. 23): “

“A escola tradicional reproduz modelos, não estimula a participação dos estudantes e da comunidade, define o professor como o centro das atividades e propostas, firma previamente os conteúdos a serem ensinados e despreza o conhecimento de mundo dos educandos.” (http://www.planetaeducacao.com.br)

detentor do saber, incutiria na criança conhecimentos e valores morais aceitáveis socialmente, como ressalta Ferraz e Fusari (1993, p. 23): “

“A escola tradicional reproduz modelos, não estimula a participação dos estudantes e da comunidade, define o professor como o centro das atividades e propostas, firma previamente os conteúdos a serem ensinados e despreza o conhecimento de mundo dos educandos.” (http://www.planetaeducacao.com.br)

O ensino de Arte na pedagogia tradicional:

Inicia-se no século XIX e se estende para o século XX.

Valorizava a transmissão do conteúdo de forma reprodutivista preocupando-se, sobretudo, com o produto do trabalho escolar.

Esse produto demonstrava o quanto o aluno aprendeu do “fazer técnico e científico” dos conteúdos abordados.

Os conteúdos são verdades absolutas, dissociadas da vivência dos alunos e de sua realidade social.

A metodologia aplicada nas aulas de desenho na escola tradicional, é feita através de exercícios propostos pelo professor, com

reproduções de modelos, exclusivamente voltados para o aprimoramento do desenho e da destreza motora, percepção visual e arte pautada pela concepção estética do belo.

O aluno é o receptor passivo, inserido em um mundo que irá conhecer pelo repasse de informações.

A avaliação é centrada no produto do trabalho.

“Na arte: mimética, cópias, modelos externos, fazer técnica e científico, conteúdo reprodutivista, mantém a divisão social existente, canto orfeônico, trabalhos manuais.” (http://www.cedap.assis.unesp.br/cantolibertario/textos/0145.html)

Ao refletir sobre a pedagogia tradicional, percebe-se que ela continua forte e persistente na grande maioria das escolas e universidades.
Na questão do ensino e da aprendizagem da arte, esta continua restringindo-se à cópia e à repetição de modelos propostos pelo professor, com o objetivo de desenvolver a coordenação motora e a percepção visual do aluno, que se exercita ao copiar fielmente, o mais completo possível, do modelo original. Essa concepção está presente na maioria dos cursos de arte espalhados pelo País, bem como nas escolas, pode – se ver muitas aulas dessa forma.

Ainda temos aulas que parecem repetir os passos das aulas tradicionais:

“Recordação da aula anterior ou preparação para aula do momento
Apresentação de novos conhecimentos, principalmente através de aulas expositivas,
Assimilação do novo conhecimento por parte do aluno por meio de comparações,
Generalização e identificação dos conhecimentos por meio de exercícios,
Aplicação dos novos conhecimentos em diferentes situações, atribuindo para isso , “ lições de casa” com exercícios de fixação e memorização.” (Fuzari e Ferraz, 2001, p. 27)

O ideal é aplicar os pontos positivos de cada método, ou seja, um cenário no qual o professor conhece e domina o conteúdo a ser ministrado e os alunos utilizam o senso crítico. Neste processo de ensino e aprendizagem , a participação ativa do professor e do aluno é fundamental para se alcançar os objetivos. Claro que não somente por meio de comparações, mas com reflexões para formação da cidadania, relacionando passado e presente, ampliando a formação cultural e não esquecendo as concepções de mundo e de sociedade que queremos vivenciar e construir com os alunos.

Ainda encontra-se muita resistência por parte de alguns professores que não conseguem superar a influência da pedagogia tradicional recebida durante sua formação acadêmica, mostrando insegurança para introduzir as tendências contemporâneas .

Referências bibliográficas:

ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre, mediação, 2009.

FUSARI , Maria Felisminda de Rezende e FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo. Arte na educação escolar. São Paulo. Cortez, 2001.

Fontes:

http://www.gearte.ufrgs.br/producoes/producao_gilvania07.pdf

http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/conhecer-cultura-soltar-imaginacao-427722.shtml

http://www.arteducacao.pro.br/Artigos/educativa.htm

http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=23

http://www.cedap.assis.unesp.br/cantolibertario/textos/0145.html

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